glossário poético
Com o nosso glossário poético, você pode pesquisar por termos utilizados na poesia portuguesa e conhecer o seu significado.
Termo | Definição |
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acentual | diz-se do verso caracterizado pelo número e pela qualidade dos acentos que o compõem. |
acróstico | composição poética em que o alinhamento vertical de determinadas letras que a compõem (na maioria das vezes, as iniciais) formam uma palavra ou frase. |
alegoria | modo de expressão que consiste em descrever algo de forma que a descrição aplique-se também a outra coisa não explicitada, e frequentemente é sobre esta última que se deseja falar. |
aliteração | repetição de fonemas consonantais em palavras próximas com intenção expressiva. |
alofonia | diz-se da qualidade de uma mesma palavra possuir mais de uma realização fonética. |
alostrófico | diz-se do poema cujas estrofes são desiguais entre si, quer quanto ao número de versos, quer quanto ao número de sílabas poéticas de cada verso. |
alternadas | diz-se das rimas que se sucedem alternadamente, conforme o esquema abab; são também chamadas cruzadas ou entrelaçadas. |
alternância binária | série rítmica regular em que as sílabas fortes sucedem-se em intervalos de duas sílabas. |
alternância ternária | série rítmica regular em que as sílabas fortes sucedem-se em intervalos de três sílabas. |
anáclase | em versos de cadência silábico-acentual, diz-se da inversão no posicionamento entre uma sílaba forte e uma sílaba fraca; é também grafada anaclasis. |
anacruse | sílaba extra, anteposta ao primeiro icto, que é desconsiderada na escansão; quando ocorre, diz-se que esta primeira silaba "vai perdida"; é também grafada anacrusis ou anacrusa. |
anáfora | repetição de uma palavra ou grupo de palavras no início de versos subsequentes. |
anapesto | na poesia portuguesa, pé composto de duas sílabas fracas seguidas de uma sílaba forte. |
anástrofe | inversão da ordem natural das palavras. |
anfíbraco | na poesia portuguesa, pé composto de uma sílaba forte entre duas fracas. |
antanáclase | emprego de palavras semelhantes ou idênticas na forma ou no som, mas diferentes no sentido. |
antítese | contraposição de palavras ou frases de sentido antagônico, cujo contraste se escancara devido à aproximação dos elementos conflitantes. |
apócope | supressão de uma ou mais letras no final de uma palavra; em poesia, visa especialmente a diminuição do número de sílabas do verso. |
arte maior | genericamente, refere-se aos versos de oito ou mais sílabas poéticas; mais especificamente, refere-se ao hendecassílabo. |
arte menor | refere-se genericamente aos versos de sete ou menos sílabas poéticas. |
assonância | repetição de fonemas vocálicos em palavras próximas com intenção expressiva. |
átona | diz-se da sílaba não acentuada. |
balada | na acepção mais comum, composição poética francesa de 28 versos, divididos em 4 estrofes, segundo o esquema rímico ababbcbC ababbcbC ababbcbC bcbC, sendo C um verso que se repete como estribilho; também refere-se a outro tipo de composição de forma variável, tradicional das culturas germânica e inglesa, empregada geralmente em narrativas lendárias ou folclóricas. |
cacófato | diz-se da palavra ou expressão formada por efeito da cacofonia. |
cacofonia | efeito sonoro desagradável resultante da combinação de sílabas sucessivas de palavras diferentes, especialmente quando formam palavras indesejadas. |
cadência | genericamente, refere-se ao ritmo; mais especificamente, refere-se ao modelo construtivo do verso (p.ex. cadência acentual, cadência silábica); pode ainda referir-se ao esquema acentual do verso (p.ex. cadência 1-4-6, 2-4-6-8-10, etc.). |
canção | genericamente, refere-se a qualquer composição poética musicada ou destinada ao canto. |
canção de ninar | composição poética e/ou musical concebida com a intenção de fazer adormecer uma criança. |
cancioneiro | coletânea de canções ou cantigas. |
cantata | composição poética lírico-dramática italiana, com partes recitadas e partes cantadas (árias), característica por sua temática sempre solene ou galante. |
cântico | diz-se da ode de caráter religioso ou da composição poética destinada à exaltação divina; é historicamente musicada e destinada ao canto. |
cantiga | composição poética de versos curtos destinada ao canto, típica dos primórdios da poesia galaico-portuguesa; geralmente disposta em três estrofes, denominava-se cantiga de refrão caso possuísse estribilho, cantiga de mestria caso não o possuísse, e cantiga paralelística caso a mesma ideia retornasse em todas as estrofes; pela temática, dividia-se em cantigas de amigo, cantigas de amor e cantigas de escárnio ou de maldizer. |
cantiga de embalar | m.q. canção de ninar. |
canto | genericamente, diz-se de qualquer poema que celebre seu tema; mais especificante, refere-se às partes em que são divididas um poema longo. |
canto real | composição poética francesa de 60 versos, divididos em 5 estrofes, segundo o esquema rímico ababccddedE ababccddedE ababccddedE ababccddedE ddedE, sendo E um verso que se repete como estribilho. |
catalexe | supressão de uma sílaba no verso (geralmente a última do verso ou do hemistíquio) para efeitos de escansão; é também grafada catalexis. |
cavalgamento | m.q. enjambement. |
célula métrica | m.q. pé. |
cesura | pausa (ou corte) intencional praticada no interior do verso, que o divide em hemistíquios. |
chave de ouro | verso que resume a mensagem de um poema, especialmente de um soneto, proporcionando-lhe um encerramento potente, brilhante e memorável. |
consoante de apoio | consoante que antecede e forma sílaba com a vogal tônica de uma palavra. |
cordel | diz-se do gênero literário popular brasileiro destinado à declamação e impresso em folhetos, que são geralmente publicados em pequenas brochuras, sendo estas penduradas por cordas (ou cordéis); o termo aplica-se também a tais brochuras. |
coreu | m.q. troqueu. |
coroa de sonetos | composição poética que consiste numa série de quinze sonetos, os quais funcionam como estrofes, de forma que, a partir do segundo, cada qual inicia-se pelo último verso do anterior, e o décimo quinto soneto é composto pelos quatorze versos finais dos sonetos anteriores. |
dátilo | na poesia portuguesa, pé composto de uma sílaba forte seguida de duas sílabas fracas. |
decassílabo | verso de dez sílabas poéticas. |
décima | estrofe de dez versos. |
declamação | ato ou arte de dizer poemas em voz alta. |
diérese | passagem de um ditongo a hiato. |
dissílabo | verso de duas sílabas poéticas. |
dístico | estrofe de dois versos. |
ditirambo | composição poética originalmente destinada a festejar o vinho e o seu deus, Baco, tal como o ambiente boêmio e orgíaco a ele ligado; por extensão, o termo aplica-se a qualquer poema de caráter festivo cujo tema esteja associado ao álcool. |
ditongo | encontro entre dois fonemas vocálicos (vogal e semivogal ou vice-versa) numa mesma sílaba. |
dobre | repetição de um mesmo vocábulo no fim dos versos; diz-se também rima repetida. |
dodecassílabo | verso de doze sílabas poéticas. |
écloga | composição poética que retrata a vida no campo, prestando homenagens ao amor, à natureza e à tranquilidade da vida campesina; geralmente é composta por diálogos; é também chamada poesia bucólica ou pastoril. |
eco | recurso estilístico que consiste em fazer suceder a um verso, rimando com ele, uma palavra ou grupo de palavras. |
elegia | poema lírico em tom de lamento, frequentemente associado à morte, ao amor não correspondido ou a outros acontecimentos tristes. |
elipse | supressão de um termo que pode ser facilmente subentendido pelo contexto do enunciado. |
elisão | genericamente, refere-se à sinalefa; mais especificamente, refere-se à supressão oral e/ou gráfica de vogais nas palavras. |
emparelhadas | diz-se das rimas que se sucedem em pares, conforme o esquema aabb. |
encadeadas | diz-se das rimas que ligam o fim de um verso ao início ou ao meio de outro. |
encadeamento | repetição de fonemas, palavras ou frases em versos subsequentes; pode também referir-se ao enjambement ou ao recurso de fazer aparecer a rima de um verso no interior do verso seguinte. |
eneassílabo | verso de nove sílabas poéticas. |
enlaçadas | diz-se das rimas que rimam em parelha dois versos entre outros dois que também rimam, conforme o esquema abba. |
enjambement | ruptura de uma unidade sintática no final do verso, a qual se completa no verso imediato. |
envio | nome dado à última estrofe de algumas composições poéticas, como a balada e o canto real, onde é feita uma espécie de justificação ou dedicatória no poema. |
epanadiplose | recurso estilístico que consiste na repetição de uma palavra ou expressão no princípio e no fim de um mesmo verso ou frase. |
epanáfora | nome dado à anáfora em que a repetição do termo ou expressão se dá em todos os versos da estrofe ou do poema. |
epanalepse | recurso estilístico que consiste na repetição de uma palavra ou expressão no meio de frases seguidas. |
epânodo | repetição, em separado, de palavras que primeiro se empregaram juntas, ou vice-versa. |
epêntese | acréscimo de um ou mais fonemas no interior de um vocábulo, geralmente com o objetivo de aumentar seu número de sílabas. |
epicédio | composição poética dedicada à memória de um falecido, geralmente celebrando suas qualidades e virtudes. |
epífora | recurso estilístico que consiste na repetição de uma ou mais palavras no fim de vários versos. |
epigrama | composição poética, breve e satírica, que expressa um pensamento ou um conceito malicioso de forma incisiva. |
epístola | composição literária em feitio de carta, escrita em prosa ou em verso, pela qual o autor dirige-se diretamente a um ou mais destinatários. |
epístrofe | nome dado à epífora em que a repetição do termo ou expressão se dá em todos os versos da estrofe ou do poema. |
epitalâmio | poema que comemora núpcias ou bodas; também chamado hino nupcial. |
epizeuxe | repetição sequencial de uma palavra ou grupo de palavras, sem que haja outra de permeio. |
epopeia | poema que busca narrar, em versos, feitos de grande importância histórica para uma civilização. |
escansão | ato de decompor um verso em seus elementos métricos. |
estância | m.q. estrofe. |
esticomítia | em uma sequência de versos, é a coincidência entre unidade sintática e unidade métrica, de forma que a cada verso corresponda uma frase de sentido completo. |
estrambote | genericamente, refere-se à adição de um ou mais versos a um poema, que funcionam como apêndice; mais especificamente, refere-se ao uso consagrado da adição de um terceto ao soneto clássico. |
estribilho | m.q. refrão. |
estrofação | divisão de um poema em estrofes. |
estrofe | agrupamento de dois ou mais versos que dividem um poema, tal como os parágrafos na prosa. |
eu lírico | voz que se expressa através de um poema. |
eufemismo | suavização de determinada palavra ou ideia através do emprego de outras mais leves, que atenuam a rudeza do sentido ou expressão. |
eufonia | efeito sonoro agradável proveniente da combinação harmoniosa de palavras. |
fábula | narrativa curta, em prosa ou verso, cuja ação é desenvolvida pela personificação de animais e objetos, e que encerra um preceito moral. |
feminina | diz-se da rima ou palavra grave. |
formas fixas | composições poéticas de estrutura predefinida, geralmente quanto ao número de versos e estrofação; às vezes, quanto ao padrão rímico e/ou métrico. |
glosa | qualquer poema erigido a partir de um mote, cujo objetivo é desenvolvê-lo ou completá-lo; é geralmente de cunho popular, e os motes, de praxe no topo da composição, podem aparecer também inseridos na glosa. |
haicai | composição poética japonesa monostrófica de 3 versos, sendo o primeiro e terceiro pentassílabos e o segundo heptassílabo. |
hemistíquio | nome dado a cada uma das partes do verso que são separadas pela cesura. |
hendecassílabo | verso de onze sílabas poéticas. |
heptassílabo | verso de sete sílabas poéticas. |
hepteto | m.q. sétima. |
hexassílabo | verso de seis sílabas poéticas. |
hiato | encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. |
hino | poema destinado a exaltar e glorificar uma pátria ou entidade divina. |
hipérbole | exagero intencional no conteúdo semântico com intenção expressiva. |
iambo | na poesia portuguesa, pé composto de uma sílaba fraca seguida de uma sílaba forte. |
icto | m.q. acento tônico. |
imagem | expressão literária que tem por efeito substituir a representação precisa de um fato ou objeto por uma alegoria. |
jambo | m.q. iambo. |
limerique | composição poética inglesa monostrófica de 5 versos, de esquema rímico aabba, de cunho popular, geralmente cômico ou satírico, e por vezes obsceno. |
linguagem figurada | maneira particular de expressão que atribui um sentido não literal àquilo que é expresso. |
litania | tradicionalmente, prece litúrgica estruturada em curtas evocações recitadas alternadamente por um celebrante e uma assembleia; em poesia, diz-se de poemas que apresentam características semelhantes. |
masculina | diz-se da rima ou palavra aguda. |
metrificação | ato de metrificar, de enquadrar um verso num metro. |
metro | medida em que se enquadram um ou mais versos; em português, é definido pelo número de sílabas poéticas que contém. |
monossílabo | verso de uma sílaba poética. |
nona | estrofe de nove versos. |
octossílabo | verso de oito sílabas poéticas. |
ode | poema lírico em tom entusiasmado e vigoroso, que exalta o objeto de sua exposição. |
oferta | m.q. envio. |
oitava | estrofe de oito versos. |
onomatopeia | formação de palavra que busca repercutir o som natural a ela associado. |
paralelismo | repetição estrutural de versos ou estrofes inteiras que organizam-se sequencial e paralelamente. |
pé | em poesia, é a unidade rítmica do verso; é também chamado célula métrica. |
pentassílabo | verso de cinco sílabas poéticas. |
personificação | atribuição de características humanas a objetos inanimados com intenção expressiva. |
poesia épica | gênero literário em que se enquadra a epopeia. |
poesia lírica | gênero literário em que o poeta busca expressar, em versos, pensamentos e sentimentos pessoais. |
quadra | estrofe de quatro versos. |
quantidade | em fonética, quantidade é a duração de um som na pronúncia; na versificação quantitativa greco-latina, as sílabas podem ser longas ou breves, tendo as longas o dobro da duração das breves. |
quantitativo | diz-se do verso caracterizado pela relação entre a duração de pronúncia das sílabas poéticas que o compõem, chamada quantidade. |
quarteto | m.q. quadra. |
quintilha | estrofe de cinco versos. |
redondilha | diz-se da quadra de esquema rímico abba, e diz-se do verso de cinco ou sete sílabas poéticas, sendo o primeiro chamado redondilha menor, e o segundo redondilha maior. |
refrão | verso ou conjunto de versos que se repete num poema. |
rima | igualdade ou semelhança de sons na terminação das palavras. |
rimas consoantes | rimas com paridade completa de sons a partir da vogal tônica. |
rimas continuadas | rimas que se repetem em todos versos de uma estrofe ou de um poema. |
rimas ricas | diz-se das rimas que, além de combinarem palavras de classes gramaticais diferentes, possuem paridade também na consoante de apoio (ex.: batalha, retalha). |
rimas toantes | rimas com paridade de sons apenas entre as vogais tônicas. |
ritmo | na poesia portuguesa, é a relação travada entre sílabas fracas e fortes dentro de um verso. |
rondel | composição poética francesa de 13 versos, divididos em 3 estrofes, segundo o esquema rímico ABba abAB abbaA, sendo A e B versos que se repetem como estribilho. |
rondó | composição poética francesa de 15 versos, divididos em 3 estrofes, segundo o esquema rímico aabba aabC aabbaC, sendo C as palavras iniciais da primeira estrofe, que se repetem como estribilho e fecham a segunda e terceira estrofes. |
setena | m.q. sétima. |
setilha | m.q. sétima. |
sétima | estrofe de sete versos. |
sexteto | m.q. sextilha. |
sextilha | estrofe de seis versos. |
sextina | composição poética de 7 estrofes, sendo 6 sextilhas e 1 terceto, cujas palavras finais de todos os versos se repetem conforme o esquema abcdef faebdc cfdabe ecbfad deacfb bdfeca bdf (ou ace). |
sílaba poética | unidade da divisão silábica feita na poesia, que difere daquela feita na gramática. |
silábico | diz-se do verso caracterizado pelo número de sílabas poéticas que o compõem. |
sinafia | compensação silábica entre dois versos, que se dá por sinalefa entre a sílaba átona final do primeiro com a primeira sílaba do seguinte, ou pelo deslocamento da última sílaba átona do primeiro ao início do seguinte. |
sinalefa | fenômeno de transformação de duas sílabas em uma, por elisão, crase ou sinérese. |
sinérese | passagem de um hiato a ditongo. |
soneto | composição poética de 14 versos rimados, dispostos geralmente em duas quadras e dois tercetos. |
sujeito poético | m.q. eu lírico. |
terça rima | m.q. terza rima. |
terceto | estrofe de três versos. |
terza rima | forma poética que consiste numa série de tercetos cujos versos primeiro e terceiro rimam entre si, o segundo rima com o primeiro e terceiro da estrofe seguinte, e assim por diante; ao último terceto da série, acrescenta-se um verso final para completar a rima de seu segundo verso. |
tetrassílabo | verso de quatro sílabas poéticas. |
tônica | diz-se da sílaba acentuada. |
tônica secundária | fenômeno observável em palavras portuguesas de quatro ou mais sílabas em que uma sílaba que não seja a tônica principal da palavra é pronunciada com intensidade maior que as outras não acentuadas |
triolé | composição poética francesa monostrófica de 8 versos, segundo o esquema rímico ABaAabAB, sendo A e B versos que se repetem como estribilho. |
trissílabo | verso de três sílabas poéticas. |
tritongo | encontro entre três fonemas vocálicos (semivogal, vogal e semivogal) numa mesma sílaba. |
troqueu | na poesia portuguesa, pé composto de uma sílaba forte seguida de uma sílaba fraca. |
verso agudo | diz-se do verso terminado em palavra aguda (i.e. oxítona). |
verso alexandrino | genericamente, refere-se ao dodecassílabo; mais especificamente, refere-se ao dodecassílabo cuja 6ª sílaba poética recai ou em palavra aguda, ou em grave terminada em vogal cuja última sílaba faz sinalefa com a primeira sílaba da palavra seguinte. |
verso branco | diz-se do verso metrificado que não contém rima. |
verso composto | verso cuja fórmula consiste na junção de hemistíquios independentes, separados por uma cesura obrigatória que dispensa a sinalefa da última sílaba de um hemistíquio com a primeira do hemistíquio seguinte. |
verso de gaita galega | decassílabo de esquema acentual 4-7-10, podendo também vir acentuado na primeira sílaba; também chamado verso de moinheira. |
verso esdrúxulo | diz-se do verso terminado em palavra esdrúxula (i.e. proparoxítona). |
verso grave | diz-se do verso terminado em palavra grave (i.e. paroxítona). |
verso heroico | diz-se do decassílabo acentuado na 6ª sílaba poética. |
verso livre | diz-se do verso que não utiliza metrificação. |
verso metrificado | diz-se do verso que utiliza metrificação. |
verso rimado | diz-se do verso que contém rima. |
verso sáfico | diz-se do decassílabo acentuado na 4ª e 8ª sílabas poéticas. |
verso solto | m.q. verso branco. |
vilanela | composição poética francesa de 19 versos, divididos em 5 tercetos e 1 quadra, que se vale de duas rimas conforme o esquema rímico A1bA2 abA1 abA2 abA1 abA2 abA1A2, sendo A1 e A2 refrões que se repetem fechando alternadamente as estrofes do poema. |